quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Microsoft cria rede social só para professores

Microsoft desenvolveu uma rede social para conectar professores de todo o mundo. A PIL (sigla em inglês para Parceiros na Aprendizagem). São mais de 4 milhões de educadores, de 119 países diferentes, que trocam experiências sobre projetos que integram as novas tecnologias ao dia a dia escolar. O foco das discussões, com algumas modificações, é o mesmo: ampliar a discussão de novos métodos e caminhos didáticos que atendam as necessidades dos estudantes do século 21.
Usando a ferramenta Microsoft Translator, que traduz 36 línguas, a PIL Network possibilita que as ideias e indagações de diferentes partes do globo possam ser lidas em Português. Fóruns de discussão, troca de ideias e projetos, planos de aula, tutorias, ferramentas educacionais gratuitas,  vídeos tutoriais que ensinam como customizar videogames para fins didáticos ou como criar uma rádio digital para ouvir notícias da época de Pedro Álvares Cabral, são alguns dos pontos oferecidos pela rede social.
Fonte: porvir.org

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Redes sociais: ameaças à escola ou recursos?

                             Luis Carlos de Menezes é físico e educador da Universidade de São Paulo (USP)

Logo depois de saber do impacto do Diário de Classe, da garota de Florianópolis que expôs no Facebook problemas de sua escola, fui atender a um convite para visitar outra unidade da rede pública, essa na periferia de São Paulo. O fato de a leitura da notícia e a visita terem ocorrido na mesma manhã me sensibilizou de forma intensa e contraditória, como relatarei a seguir, reforçando minha percepção de que não é mais possível educar e conduzir escolas sem plena vivência das novas tecnologias de informação e comunicação. 

A página de Isadora Faber na rede social - falando da estrutura precária da instituição em que estuda e de um professor - alcançou aprovação imediata de milhares de seguidores e acabou mobilizando as autoridades locais para os problemas que ela apontou. Além de surpreso pela repercussão, fiquei apreensivo por perceber até que ponto as escolas podem ficar expostas, pois uma rede social permite denúncias justas, mas também constrangimentos. 

Lembro-me da gravação mostrada há algum tempo na TV de meninas se esmurrando no chão de uma sala de aula, atiçadas pelos colegas, que as filmavam com um celular. Noutras palavras, assim como me oponho a câmeras de segurança por toda parte, que fazem a escola parecer presídio, gostaria de evitar que ela se tornasse circo ou um Big Brother

No entanto, durante o dia que passei na escola paulista, minha preocupação foi outra. Depois de me emocionar com um espetáculo de dança, concebido e apresentado pelos alunos, ouvi da nova diretora o relato de uma situação dramática herdada da gestão anterior: lajes despencando, telhados vazando e tomadas expostas, além de um professor que, à sombra de um estatuto equivocado, só vem a cada duas semanas, quando humilha os alunos - como vi em bilhetes em que se queixavam dele. Ao pensar nesse absurdo e em possíveis acidentes no prédio decadente, pensei: "Será preciso que, como em Florianópolis, uma garota de 13 anos ponha a boca no trombone virtual para a rede pública promover a manutenção predial nas escolas e se mobilizar para mudar um estatuto que protege falsos mestres?"
É claro que não só escolas estão expostas ao crivo das redes sociais, pois grandes corporações monitoram continuamente a internet, temendo que seus produtos e serviços sejam condenados por reclamações que se alastram como praga. Aliás, autoridades poderiam estar sempre atentas à avaliação dos serviços públicos, não somente às vésperas das eleições. É um grave equívoco, no entanto, se educadores e instituições de ensino simplesmente se protegerem da internet e das redes como se elas fossem ameaças. Devemos, sim, fazer uso delas, reconhecendo o poder de comunicação que têm como essencial para o trabalho. 

Nada impede e ao mesmo tempo tudo recomenda que as escolas lancem mão das redes sociais, contando com a participação contínua dos estudantes, que nelas poderão, por exemplo, expor seus trabalhos, assim como comentários sobre as produções de seus colegas. Isso, aliás, também propiciará um envolvimento das próprias famílias no processo educativo, estabelecendo uma relação muito além da usual troca de reclamações. 

Por certo, vivemos hoje em dia uma transição e, em breve, o relacionamento entre escolas, alunos e famílias estará naturalmente imerso na forma de comunicação que notabilizou Isadora - e que vai proliferar. Ao se preparar para isso, a escola pode começar por incluir os jovens em discussões sobre normas da escola e regras de convívio também nas redes sociais. Dessa forma, abrirá uma caixa de diálogo sobre a condução das aulas, a adequação das provas e - por que não? - a manutenção dos prédios.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Facebook for Educators



Todo professor que busca maneiras para diversificar a aprendizagem dos alunos pensa em usar as tecnologias como aliadas. Mas antes de lançar mão de aplicativos inéditos de educação, vale conferir os recursos oferecidos por ferramentas já conhecidas e amplamente disseminadas entre alunos e professores. É o caso do Facebook, que lançou, há alguns meses, o Facebook for Educators(com versão em português), com dicas sobre como professores podem se apropriar das redes para melhorar os processos de ensino e aprendizagem.

Hoje, praticamente todos os alunos estão conectados. Segundo dados da pesquisa TIC Kids Brasil Online, 70% dos jovens brasileiros com idades entre 9 e 16 anos que têm acesso à internet participam ativamente de alguma rede social. Com este cenário, de crescimento dos acessos em todo o mundo, o Facebook mapeou algumas práticas para deixar os professores ligados na segurança, na importância de uma comunicação clara nas redes e na utilização da ferramenta para desenvolvimento profissional e de boas práticas sociais no mundo digital.


7 pilares do Facebook na educação

♣Ajudar a desenvolver e seguir o projeto político-pedagógico da escola sobre o Facebook;

♣Incentivar os alunos a seguir as diretrizes do Facebook;

♣Permanecer atualizado sobre as configurações de segurança e privacidade no Facebook;

♣Promover a boa cidadania no mundo digital;

♣Usar as páginas e os recursos de grupos do Facebook para se comunicar com alunos e pais;

♣Adotar os estilos de aprendizagem digital, social, móvel e “sempre ligado” dos alunos do século 21;

♣Usar o Facebook como recurso de desenvolvimento profissional.


Uma das principais indicações para as escolas é a inclusão de uma política de uso da rede social pela instituição - o que pode estar estipulado, inclusive, no projeto político-pedagógico da escola. O objetivo é que o uso das redes contribua, de verdade, para o dia-a-dia de educadores e alunos, com a criação de grupos, a realização de atividades em rede e o compartilhamento de informações relevantes para a formação. 


O documento desenvolvido pelo Facebook explica todas as ferramentas disponíveis dentro da rede social e indica como elas podem ser utilizadas no cotidiano na escola. Ela também recomenda sites e outras páginas para te ajudar nesta missão. Não deixe de ler, na íntegra, o Facebook for Educators.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

II CONGRESSO AMAPAENSE DE EDUCAÇÃO



Equipe do NTE reunida para as definições das atividades do mini-curso: A formação do professor e as tecnologias presentes nas escolas do Estado do Amapá,que acontecerá no dia 17/10/13 no II Congresso Amapaense de Educação ,que ocorrerá no período de 16 a 18/10/13.

NÃO PERCA, TEREMOS MUITAS NOVIDADES.
Faça sua inscrição aqui:http://www.congressoseed.ap.gov.br/

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Servidor publica livro sobre as redes sociais na educação

O servidor público Eder Wagner C. Maia Lorenzo, assistente de TI lotado no Centro de Ciências Médicas, divide sua atuação na área tecnológica com a dedicação a projetos didáticos como escritor. O resultado mais recente desse interesse foi o lançamento recente do livro “A Utilização das Redes Sociais na Educação”.
Eder tem 37 anos, graduação em Ciências da Computação; pós-graduação em Novas Tecnologias Educacionais e dois livros publicados. Em entrevista, ele conta um pouco sobre a realização de mais este sonho e a satisfação de contribuir com a educação usando uma linguagem atual e didática.
Confira:
Como o livro foi idealizado?
As redes sociais são um fenômeno de comunicação, informação e interação, sendo atualmente uma das principais formas de representação dos relacionamentos pessoais ou profissionais, participando efetivamente do cotidiano das pessoas e envolvendo milhões de usuários no Brasil. Muitos desses usuários são estudantes que estão se comunicando principalmente através das redes sociais, por isso, surgiu o interesse por um estudo visando à utilização delas na educação.
Outro motivo que estimulou o interesse pela pesquisa é a escassez de material e de informações sobre o tema proposto. Muitos professores e instituições de ensino já estão nas redes sociais, mas, aparentemente, há poucos que utilizam essa nova tecnologia no ensino.
É uma extensão do primeiro livro ("101 sites de ferramentas mais populares para o Twitter")?
Não. O primeiro livro teve como referência a rede social Twitter, mas apenas apresentando sites de ferramentas que podem ser utilizadas nesta rede social e não como uma tecnologia educacional.

Neste novo livro, pretende-se: detectar a importância das redes sociais para a educação, identificar os recursos das redes sociais que podem ser utilizados com fins educativos, abordar como as instituições de ensino estão usando as redes sociais, descrever as dificuldades de integrar as redes sociais e as instituições de ensino e sobretudo analisar a aplicabilidade das redes sociais na educação.
Como você defende o uso das redes sociais na educação, de acordo com suas concepções no livro?
O livro aponta os aspectos da utilização das redes sociais na educação. Essas redes, com base nos inúmeros recursos que a Internet proporciona, são de primordial importância para serem aproveitados com o fim educacional. Parte de sua aplicabilidade está exposta em exemplos práticos adotados em diversas instituições de ensino e seus respectivos usuários.
O trabalho, além de identificar a importância e os recursos das redes sociais para a educação e abordar como as instituições de ensino estão usando as redes sociais, também tem como objetivo descrever as dificuldades de integrar as redes sociais e as instituições de ensino.
Apesar de estarem cada vez mais presentes na vida de estudantes e educadores, as redes sociais de relacionamentos ainda fazem parte de um universo que pode ser muito mais explorado pela educação. Cabe ao educador ser orientador e facilitador do aprendizado através desses novos ambientes. É significativo ressaltar que, do mesmo modo que esse tipo de ferramenta pode ser utilizado para o lazer e entretenimento, além de viabilizar as relações sociais, pode e deve ser potencializador do processo de ensino através da criação coletiva e da comunicação.  
Na educação moderna as redes sociais on-line podem servir de mecanismos que exercem o papel de “filtros” de informação num universo cada vez mais cheio de informações. Deve-se avaliar quais das redes sociais virtuais podem ser aproveitadas nesse processo. Para tanto, suas funcionalidades devem ser analisadas a fim de que sejam utilizadas de acordo com as finalidades desejadas por cada docente.  
Claro que há obstáculos nesse método: primeiro, os professores, que têm pouca informação e resistência a esses novos mecanismos, devendo-se atualizar e utilizá-las, tarefa que precisa de tempo e trabalho extras, para adaptar-se a essa nova ferramenta e acrescentar melhorias ao processo educativo.
O outro problema seria levar os estudantes a esse espaço, com o qual a maioria, em termos de tecnologia, já está familiarizada, mas não compreende como extrair proveito a favor do ensino, como agir de forma certa como colaborador. Uma preocupação dos educadores seria alterar o método de ensino e aprendizagem para que não seja mais apenas repassar o conhecimento, mas sim ensinar os estudantes como utilizá-lo, como modificá-lo e até mesmo discordar dele.
Como essas ferramentas podem ser úteis sem ultrapassar os limites do bom senso?
Inicialmente essa tecnologia deve ser introduzida gradualmente, com uma combinação de tarefas em sala e em ambiente virtual. Seria válido o educador trabalhar em aula o conceito, os recursos e as finalidades e apresentar aos poucos, posteriormente, em cada aula, o incentivo à utilização da ferramenta. Depois desta etapa, o docente pode explorar a utilização da rede social como uma expansão do trabalho em sala, deixando o ambiente livre para colaboração.
As Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação não substituem quaisquer que sejam os intermediários da informação, elas modificam o papel dos mesmos. No caso do professor não é diferente. O docente moderno não deve curvar-se às novas formas de ensino, mas sim, adaptar-se à nova realidade de forma que não se tornem reféns das mesmas. A utilização de redes sociais na educação devem ser muito bem planejada e mensurada, mas, sempre de forma participativa, ou seja, educadores e estudantes precisam apoiar-se mutuamente no processo de ensino-aprendizagem.
A educação não pode, deste modo, impedir o uso do computador e filtrar redes sociais como Orkut e Facebook. Educar é planejar para utilizar bem, com critério, ética e responsabilidade. Como exemplo, o Twitter. Mecanismos como este alteraram o entendimento de audiência, já que os comentários podem tanto ser voltados aos contatos do autor quanto a todos os interessados em determinado assunto. Esse é um caminho extraordinário para o intercâmbio de informações em grande escala.
As redes sociais podem ser utilizadas pelos docentes como ambientes virtuais de aprendizagem, por terem ferramentas como chats, fóruns, blogs, etc.
A perspectiva é que, além de colaborar com a educação, as redes sociais possam incentivar também modificações positivas nos processos e nas formas de ensino, aprendizado e estudo. Há desta maneira, um enorme caminho a percorrer - e isso deve ser feito já.
Como você alia o trabalho, enquanto servidor, com o amor pela escrita, pela didática, o que faz para um completar o outro?
Como servidor tenho como princípio compartilhar conhecimento e como regra no trabalho defendo sempre a existência de um intercâmbio de informação e comunicação. Com este trabalho estou apenas exteriorizando esse compartilhamento e essa plataforma de intercâmbio de informação e comunicação.  
Estou muito feliz em compartilhar esse trabalho sobre redes sociais na educação, onde a escassez de material e de informações sobre o tema é evidente e que ao mesmo tempo, hoje, as redes sociais são um dos principais meios de comunicação, interação e informação. Acredito que o livro valoriza essa contribuição para a comunidade, especialmente a de educadores.
Para os que se interessa sobre o tema, como adquirir seu livro? 
O livro já está disponível na Livraria do Clube de Autores impresso ou e-book: 
Texto retirado do  http://digitandoti.blogspot.com

sexta-feira, 23 de março de 2012

2ª Turma da Oficina ABC Linux Educacional

 Educação
 Tecnologias
 Inclusão
 Persistência
 Responsabilidade
 Crescimento

Desejo á todos muito sucesso em suas caminhadas.

PSNÃO DESISTAM NUNCA!!!